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sábado, 11 de abril de 2009

Sofrimento...(Pe. Fábio de Melo )

> Sofremos demais por aquilo que é de menos>

> Sofrer é como experimentar as inadequações da vida. Elas estão por toda parte.> > São geradas pelas nossas escolhas, mas também pelos condicionamentos > dos quais somos vítimas.> > Sofrimento é destino inevitável, porque é fruto do processo que nos > torna humanos.>
> O grande desafio é saber identificar o sofrimento que vale a pena ser sofrido.>
> Perdemos boa parte da vida com sofrimentos desnecessários, resultados > de nossos desajustes, precariedades e falta de sabedoria. São os > sofrimentos que nascem de nossa acomodação, quando, por força do > hábito, nos acostumamos com o que temos de pior em nós mesmos.>
> Perdemos a oportunidade de saborear a vida só porque não aprendemos a > ciência de administrar os problemas que nos afetam. Invertemos a ordem > e a importância das coisas. Sofremos demais por aquilo que é de menos. > E sofremos de menos por aquilo que seria realmente importante sofrer > um pouco mais.>
> Sofrer é o mesmo que purificar. Só conhecemos verdadeiramente a > essência das coisas à medida que as purificamos. O mesmo acontece na > nossa vida. Nossos valores mais essenciais só serão conhecidos por nós > mesmos se os submetermos ao processo da purificação.>
> Talvez, assim, descubramos um jeito de reconhecer as realidades que > são essenciais em nossa vida. É só desvendarmos e elencarmos os > maiores sofrimentos que já enfrentamos e quais foram os frutos que > deles nasceram.
Nossos maiores sofrimentos, os mais agudos.
Por isso > se transformam em valores.>
> O sofrimento parece conferir um selo de qualidade à vida, porque tem o > dom de revesti-la de sacralidade, de retirá-la do comum e elevá-la à > condição de sacrifício.> > Sacrifício e sofrimento são faces de uma mesma realidade.
O sofrimento > pode ser também reconhecido como sacrifício, e sacrificar é ato de > retirar do lugar comum, tornar sagrado, fazer santo. Essa é a mística > cristã a respeito do sofrimento humano. Não há nada nesta vida, por > mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e > ensinamentos que nos tornarão melhores. Tudo depende da lente que > usamos para enxergar o que nos acontece. Tudo depende do que > deixaremos demorar em nós.>
> Spinoza escreveu: "Percebi que todas as coisas que temia e receava só > continham algo de bom ou de mau na medida em que o ânimo se deixava > afetar por elas". O filósofo tem razão. A alegria ou a tristeza só > poderão continuar dentro de nós à medida que nos deixamos afetar por > suas causas. É questão de escolha. Dura, eu sei. Difícil, reconheço. > Mas ninguém nos prometeu que seria fácil.>
> Se hoje a vida lhe apresenta motivos para sofrer, ouse olhá-los de uma > forma diferente. Não aceite todo esse contexto de vida como causa já > determinada para o seu fracasso. Não, não precisa ser assim.> > Deixe-se afetar de um jeito novo por tudo isso que já parece tão > velho. Sofrimentos não precisam ser estados definitivos. Eles podem > ser apenas pontes, locais de travessia. Daqui a pouco você já estará > do outro lado; modificado, amadurecido.>
> Certa vez, um velho sábio disse ao seu aluno que, ao longo de sua > vida, ele descobriu ter dentro de si dois cães - um bravo e violento, > e o outro manso, muito dócil. Diante daquela pequena história o aluno > resolveu perguntar- E qual é o mais forte? O sábio respondeu - O que > eu alimentar.
O mesmo se dará conosco na lida como os sofrimentos da > vida.
Dentro de nós haverá sempre um embate estabelecido entre > problema e solução. Vencerá aquele que nós decidirmos alimentar...> >
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Falei agora sobre os meus sofrimentos com minha amiga Rachel . Espero que ela esteja lendo e apreciando a sabedoria do P. Fábio em sua explicação sobre o assunto e a nossa escolha.
Postado por mim,Sueli ,a mensagem recebida da amiga Regina Hallin.Bjos e obrigada.