Parte da seguinte constatação:os desequilíbrios sociais afetam o equilíbrio ambiental e ameaçam a vida na terra.E a degradação da natureza, por sua vez, produz desequilíbrios sociais.Óbvio,não?
Ações individuais são importantes ,mas não bastam para resolver as questões ambientais como poluição,destruição de florestas e ameaça à vida e dignidade da pessoa. Medidas sociais,políticas ,econômicas e científicas se fazem necessárias diante da magnitude do problema ambiental.
O primeiro passo é o da conscientização. O mal abarca a todos, pobres e ricos.Os mais ricos são responsáveis pela degradação ambiental por seu consumismo delirante,exagerado e injusto,que não só desperdiça e polui como exaure a terra de seus bens, desertifica, ameaça o equilíbrio do ecossistema e a vida. Os mais pobres pela carência e falta das condições dignas de vida,de saneamento básico,higiêne e assistência à saúde e doenças.
O documento de Aparecida conclama todos os povos,autoridades e forças vivas da sociedade a resgaterem justiça e ecologia como caminho de salvação da vida. A melhor forma de equilibrar ecologia e justiça é " promover uma ecologia humana aberta à transcendência ", que respeite a vontade de Deus que criou o mundo para todos e deu " destino universal aos bens ".É buscar um desenvolvimento integral e solidário, fundado numa autêntica ecologia e no evangelho da justiça,e lutar por políticas públicas e participações cidadãs que garantam a proteção ,conservação e restauração da natureza.
Dom Caetano Ferrari ,Bispo diocesano de Bauru e postado por mim,Sueli
Nenhum comentário:
Postar um comentário